Julio Reny - Lá vem o velho caubói




Ícone do rock gaúcho, o cantor e compositor Júlio Reny comemora seus 50 anos com show hoje e domingo.

Não vai ser um show, vai ser uma cantoria com os amigos. Quem avisa é o dono da festa, o compositor, cantor, colorado e agitador Júlio Reny – meio século de vida completados hoje.

A partir das 21h, o autor de Amor e Morte estará como gosta no Café Verde (Avenida Benjamin Constant, 1.385): sem microfone, com o violão na mão e a cerveja e o cigarro no balcão, como faziam os antigos poetas. No domingo, Reny estará no Espaço Du Font (Rua Voluntários da Pátria, 4.069), em um show homenagem a Roberto Carlos. As duas apresentações têm entrada franca.

De certa forma, o espírito do show de hoje vai viajar até uma longínqua noite de 1979, quando a Faculdade de Medicina da UFRGS recebeu a primeira apresentação para valer do então novo compositor, que começava ali a cumprir uma etapa importante para os novatos da época: o circuito das faculdades. Nei Lisboa, que estava no olho da furacão naquele final de década, relembra:

– A gente fazia, dentro da universidade, muitos pequenos shows. Tínhamos que ter uma estruturinha para isso. A iluminação era feita com latas de leite Ninho.

Graças às dicas de Nei, o show de estreia de Reny contou com tudo a que tinha direito, incluindo a revolucionária técnica de iluminação.

– A luz funcionava, por incrível que pareça. Me lembro de ver umas 20 pessoas na plateia, de sair uma nota no jornal e tudo. Cumpri o ritual – conta Reny.

A partir daí, viriam 30 anos resumidos em nove discos – o mais recente deles, A Primavera do Gato Amarelo, lançado em um 2008 conturbado no plano pessoal. O fim do casamento, conta Reny, é a atmosfera que envolve sua produção musical atual. O tempo é de busca por uma nova sonoridade, por uma nova temática.

– O disco que estou preparando vai pegar só minha nova vida, depois que a família foi embora. Não vai ter nada de antes. Em termos de som, ainda estou procurando o que quero. Tenho ouvido muita coisa na noite. Estou sempre aprendendo.

Embora tenha construído sua carreira sobre alguns pilares perenes e imutáveis, como Lou Reed e Dire Straits, a busca por novas influências, que Reny usa agora como método para se reinventar, é técnica antiga desenvolvida pelo compositor. Garimpar novos artistas chegou a ser trabalho sério no final dos anos 1980.

– Na Rádio Ipanema, o Júlio tinha um programa e, ao mesmo tempo, era o cara que cuidava das bandas novas – conta o radialista Mauro Borba. – Era quem ouvia o que chegava na rádio, naquela época de muita efervescência, do auge do rock gaúcho.

O caubói (Reny foi um dos fundadores da banda Cowboys Espirituais) elege o final dos anos 1980 como uma das épocas mais interessantes de sua trajetória:

– Gosto daquela agitação que havia. Eu trabalhava na rádio e tinha o Expresso Oriente. A banda era bem cotada, a gente viajava todo fim de semana. Vivia na rádio pesquisando na discoteca e viajando.

Quem fala de Júlio Reny invariavelmente acaba identificando dois dele: o músico e compositor talentoso e o agregador. Ficou famosa a garagem de Reny na velha casa da Santana, por onde passaram TNT, Replicantes e tantos outros grupos.

– Na garagem do Júlio sempre tinha alguém tocando. Além das suas músicas, ele sempre teve essa ligação com as bandas, sempre esteve próximo a vários artistas. As pessoas viam nele um cara de referência, que dava ideias. E esse pessoal acabou fazendo até mais sucesso que ele – analisa Mauro Borba.

Outro cinquentão deste verão, Nei Lisboa não tem dúvida de que o que garantiu a Reny a imagem de lenda do rock da província não foi apenas o talento de compositor:

– Ele é uma figura tímida, mas tem desenvoltura para passar aos músicos o que quer. Sempre foi um personagem muito querido, fácil de se encantar.

Com tantos amigos, ficou difícil para o caubói deixar a data passar em branco.

– Eu ia fazer bem quietinho, mas daí umas pessoas neófitas começaram a me motivar. Então resolvi comemorar. É uma vez só na vida. É meio século – conta Reny.

GABRIEL BRUST - Zero Hora - 27/02/09

Sombrero Luminoso - Nos Buracos da Bordini

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Hystórias do Mutuca - Começa a Era de Aquarius

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Caro RamonR...

Começa a Era de Aquarius

No alvorecer do dia 14 de fevereiro de 2009, dia dedicado a São Valentim nos Estados Unidos e Europa (Valentine´s Day), o patrono e Santo do Amor; a lua em Libra entra na sétima casa, a dos relacionamentos; e Júpiter e Marte estarão alinhados no signo de Aquarius na décima segunda casa, a da transformação espiritual.

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars

This is the dawning of the Age of Aquarius

Quarenta anos atrás, as palavras intuitivas da canção chamada Aquarius, do musical Hair, trouxe o alvorecer da Nova Era ao Consciente Coletivo.

Júpiter: o planeta da expansão e Marte: planeta da energia estarão alinhados com o objetivo mais elevado. A presença de Quíron, o curador ferido; nos oferece a oportunidade de curar os fatos que nos separaram durante tanto tempo de nós mesmos e do todo.

Durante os 18 minutos do alinhamento, eu convido você, em seu coração universal, para colocar sua intenção de Amor e Paz e juntos Co-Criarmos O Alvorecer da Era de Aquarius no Cosmo.

Jude Currivan(fonte: blog luz-cosmica)

Jude Currivan, PhD, é uma terapeuta e cientista que estudou a consciência e os ensinamentos da sabedoria perene desde a infância. Tem um Master's em Física nas especialidades de Cosmologia e Física Quântica e um PhD em Arqueologia com investigação em cosmologias primitivas. Jude é uma sensitiva que vivenciou pessoalmente realidades multidimensionais e que toda a sua vida trabalhou com orientação superior.

A Dr.ª Currivan alia a sua experiência de vida e compreensão como terapeuta e geomante cósmica à sua intenção de proporcionar integridade e cura a nível pessoal e coletivo. O seu primeiro livro, The Wave, foi publicado em novembro de 2005, ainda sem tradução para o português.
CURRIVAN, Jude. The wave. Lanham: Natlonal Book Network, 2005.


Segue "Aquarius" com o cast da montagem britânica de Hair...


Hair Original London Cast – Aquarius

Grandes discos do Rock Gaúcho 16

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O ano acabou... A música no Brasil não tem mais solução, não existe mais, acabou junto com o ano e pra piorar até Tom Jobim foi masacrado pela infame rede globo e suas produções baianescas de péssima qualidade...

Opa, algo errado, esse blog é sobre música de verdade, a feita com qualidade, por quem entende do riscado e para quem sabe separar o lixo do trigo, (ou algo parecido com isso)... O grande ROCK GAÚCHO que já passou a muito as fronteiras do Mampituba, sim amigos, existe ouvidos inteligentes lá pra cima...

O Grandes discos do Rock Gaúcho comemora além do saco vermelho do bom velhinho o encerramento do ano com a impressionante marca atingida de 500.000 visitas, fato que me deixa pra lá de feliz, sabedor que os leitores a cada dia se renovam, mas que existem aqueles que me acompanham desde a primeira postagem. E é para eles que dedico o Volume 16 de nossa coleção.

Obrigado a todos, um ótimo Natal e um ano melhor a todos os visitantes do Durango e espero que gostem dos discos disponibilizados abaixo:

Pública - Como Num Filme Sem Um Fim

Em parceria com o MySpace Brasil, a Pública acaba de lançar virtualmente seu segundo disco: "Como Num Filme Sem Um Fim". O CD chega às lojas de todo o Brasil pela Olele Music no começo de 2009. Enquanto isso, os fãs puderam ouvir o novo trabalho na íntegra no perfil da banda no MySpace por um pequeno tempo. Como ele não está mais a disposição o Durango quebra teu galho.

O quinteto gaúcho se formou em 2001 e lançou seu primeiro álbum, intitulado Pública Apresenta... Polaris, em 2006, pela MONDO77. Transitando com facilidade entre o pop britânico e o rock underground americano, a banda criou sua personalidade com ênfase nas melodias, nas letras e nos arranjos bem acabados, o que já lhes rendeu inúmeros elogios de veículos especializados em música, como a Rolling Stone Brasil, e convites para tocar em vários cantos do País.


Lory Finocchiaro - Lory F. Band

O destino é mesmo irônico com suas vítimas. Pouco antes de ser levada pela Aids, aos 34 anos, em 1993, a compositora, cantora e baixista gaúcha Lory Finocchiaro - irmã da também cantora e compositora Laura Finocchiaro - entrou num estúdio e gravou várias de suas músicas com um verdadeiro timaço de músicos, "band" trazia nada menos que Edinho Galhardi, King Jim, Marcelo Fornazier e Marcio Ramos. A fita ficou arquivada e só se materializou em 95 em um delicioso CD.

Sem exageros, Lory tinha tudo para ser uma nova Rita Lee. Basta ouvir a faixa "Forças". É rock básico, com letra irônica. Infelizmente Lory não viveu o suficiente para dar sequência ao seu trabalho. Mas todos os roqueiros brasileiros agradecem por ela ter deixado este testemunho de vigor musical.


Os Replicantes - Demo-Tape 2008

Saido do forno agora a pouco o novo cd dos Replicantes e ele se chama "Demo Tape 2008". Gravado no estúdio Dub em Porto Alegre, são 9 canções inéditas, que misturam punk rock e suas vertentes nem um pouco “melódicas”. Estão ali músicas como “Maria Lacerda”, um punk rock feminista e anarquista: “..livre de muleta, direito ao prazer sexual, independência social e cultural".

No novo set list aparecem letras do amigo e parceiro Zicco, que compôs, "Sangue Sujo". Há também "Terrorismo sem Bomba", da banda Os Cobaias, na qual Cláudio, Cleber e Zicco faziam parte no início dos 90. "Sai Daqui" é um punk rock que fala daquele amigo que você até gosta, mas não pára de falar, e só fala de si. "Chore Meu Bem" é new wave, para as pessoas que se mantêm alienadas nesse tempo de aquecimento global. “Anti- herói” é a antimúsica. Aquilo que era ficção científica virou mundo real, bem real na canção "Second Life". DEMO TAPE 2008 tem a produção musical de Julio Cascaes e Os Replicantes, e é um disco demo, uma amostra do que a banda tem criado. Vale a pena conferir.


A Tribo – É Muito Mais Rock’n Roll

LP Lançado em 1990, quando integrava a banda A Tribo, com meu amigo Ernani compondo, tocando bateria e cantando. Gravado em sistema analógico com gravador de rolo, num estúdio meia-boca em Porto Alegre, perdeu bastante em qualidade por ter sido registrado a toque de caixa em uma semana com os instrumentos ligados direto na mesa de som, sem amplificadores nem válvulas para esquentar o som. São ótimas composições do Ernani, na linha do Blues, Rock’n Roll e Rythm’n Blues. Também dei minha contribuição na faixa-título. Não saiu em CD. Virou Raridade. Relíquia. Tenho vários. Uma coisa curiosa sobre este disco é que ele quase não saiu por causa da fábrica que prensava os Lps,que estava falindo e funcionava num barracão enpoeirado nos arredores de Porto alegre. Tivemos que ir buscar a caixas de Lps, alguns semi-prontos, no porta-malas de um Corcel dois do guitarrista, com medo de chegar lá e não encontrar fábrica nenhuma. Foi por pouco. Seu lançamento foi um grande acontecimento na cidade, pois naquela época era muito difícil lançar LPs na região.


Pupilas Dilatadas - Antes Tarde do Que Nunca

A banda Pupilas Dilatadas foi formada em Porto Alegre, no rigoroso inverno de 1984, no auge do movimento punk. Suas principais influências foram Sex Pistols, The Clash, Buzzcocks, Ramones, GBH, Stooges, MC5, T.S.O.L., The Exploited, Bauhaus, Cólera, Inocentes e o cinema expressionista alemão. Os shows escandalizavam o público e os donos de bares, danceterias e teatros, devido ao excesso sonoro e visual. Foram centenas no RS, SC, PR e SP. Inicialmente, com um som experimental, utilizavam-se de microfonias, facões, furadeiras, etc...

Com a saída do vocalista e performer Gustavo Brum, em 1988, iniciou-se uma nova fase baseada no "Power Trio", fazendo um HC poderoso, influenciado pelos grupos da costa-oeste norte americana e tendo contato exclusivo com Jello Biafra. A formação básica variava entre Phillip Ness nas guitarras, Fernando Bohrer nas microfonias, Duda Boeckel na bateria e Celso Kiesling no baixo. Neste mesmo período, a banda participou do curta-metragem "A voz da Felicidade" de Nelson Nadoti e foi citado nos livros "ABZ do Rock Brasileiro" de Marcelo Dollabela (Ed. Estrela do Sul, MG/1987) e "Barulho" de André Barcinsk (Ed. Paulicéia, SP-SP/1992).

Nos anos 90 a banda reduziu o número de shows, mas era sempre convidada para tocar, representando o movimento punk, que já estava quase extinto no Brasil. E, em 1994, após completar dez anos de estrada, a banda "deu um tempo". Devido a tantas citações em livros e catálogos de música nacionais e internacionais, como sendo "a banda do punk gaúcho", a nova geração do público punk, imprensa e "amigos" incentivaram a volta da banda aos palcos em 2002.


Mas chega de conversa, vamos ao que interessa, os discos:


Pública - Como Num Filme Sem Um Fim (2008)













01 - Quarto das Armas
02 - 1996
03 - Canção de Exílio
04 - Casa Abandonada
05 - Vozes
06 - Sessão da Tarde
07 - Há Dez Anos Ou Mais
08 - Como Num Filme Sem Um Fim
09 - Último Andar
10 - Justiceiro
11 - Luzes






Kleiton & Kledir - Kleiton & Kledir (1980)













01 - Fonte da Saudade
02 - Vinho Amargo
03 - Cuña Pajé
04 - O Crooner do Cabaret
05 - A Roda da Fortuna
06 - Maria Fumaça
07 - Vira Virou
08 - Viração
09 - Insônia
10 - Tassy






Comunidade Nin-jitsu - Maicou Douglas Syndrome (2001)













01 - Cowboy
02 - Ah! Eu Tô Sem Erva
03 - Patife
04 - Não Agüento Mais
05 - Amazônia X Colômbia
06 - Chutá o Balde
07 - Arrastão do Amor
08 - M D Syndrome
09 - Ejaculação Precoce
10 - Fazê a Cabeça
11 - Primo Morango
12 - Guri de Dois
13 - Ah! Eu Tô Sem Erva (mix 2ª edição)






Lory F. Band - Lory F. Band (1995)













01 - Baleada Noturna
02 - Get Togheter
03 - Time Runaway
04 - Pro Amor Viver em Paz
05 - Wasting Time
06 - Vantagem
07 - Forças
08 - Fera Solitária
09 - Bebidas Fuertes
10 - Todo Mundo
11 - Vício






Dr. Medo - Dr. Medo (2004)













01 - Você Já Sabe
02 - Ficar com Você
03 - Amanhã
04 - Um Lugar Ao Blues
05 - Tudo Ou Nada
06 - Me Enganaram
07 - Na Retina
08 - Rosas de Cera
09 - Luzes
10 - Toda Noite
11 - Vertentes
12 - Sem Sangue






Os Replicantes - Demo Tape (2008)













01 - Maria Lacerda
02 - Sangue Sujo
03 - Anti-herói
04 - Alguém Explica
05 - Terrorismo Sem Bomba
06 - Sai Daqui
07 - Second Life
08 - Chore Meu Bem
09 - Solo É Pra Minhoca
10 - Papeu de Mau (Bônus Track Durango)






A Tribo - É Muito Mais Rock' n' Roll (1990)













01 - É Muito Mais Rock 'n Roll
02 - Não Precisa Voltar
03 - Quem Se Grila, Grila
04 - A Mesa
05 - Remédio do Dia A Dia
06 - Nascer
07 - Me Deixe Blue
08 - Onde Está
09 - Essa É Uma História Real
10 - Só Quero O Normal






Pupilas Dilatadas - Antes Tarde do que Nunca (2000)













01 - Planeta Estranho
02 - CPF Zero Zero
03 - O Dia Em Que Cid Moreira Morreu
04 - A Lei É A Lei
05 - Militar Não! Muito Obrigado!
06 - Uma Bomba Nuclear Pode Estragar Seu Dia
07 - Maníaco Depressivo
08 - Psicose
09 - Porões E Garagens
10 - Superavit de ódio
11 - Mais Uma Noite
12 - Não Existe Vida






Fughetti Luz - Fughetti Luz (1998)













01 - Solitário Rocker
02 - Tocha
03 - Tempo Feiticeiro
04 - História, Estória
05 - Alquimia
06 - Deixe Rolar
07 - Canção Para Um Amigo
08 - Aurora
09 - Shanti
10 - Homem Que Caminha Nas Calçadas
11 - Força Interior
12 - Insatisfeito
13 - Seguir Além
14 - Resgate
15 - Hou... Xou...






Carlos Maltz - A Irmandade Interplanetária (1997)













01 - Recomeçar
02 - Ondas I
03 - Pode Ser Apenas
04 - Torre De Babel
05 - Guerra Santa I
06 - Afuera
07 - Canção Agalopada
08 - Ondas II
09 - Fuga
10 - Depois De Nós
11 - Todos Um
12 - Guerra Santa II

Delicatessen

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O projeto Delicatessen, um dos grandes sucessos do mercado do disco independente no ano de 2006 (cerca de 20.000 discos vendidos de Jazz + Bossa) realizou em novembro de 2006 a primeira tour de lançamento nas cidades de Porto Alegre (Theatro São Pedro), Buenos Aires (Notorious Bar), Florianópolis (Jinga Bar), Rio de Janeiro (Mistura Fina) e São Paulo (Bourbon Street Music Club), com grande sucesso de público e crítica. O grupo foi destaque nos jornais Folha de São Paulo, Diário Catarinense, Zero Hora e La Nación, sendo recomendado em revistas como Veja, TAM e Exame, e participou do Programa do Jô, em dezembro daquele ano, além de receber críticas favoráveis de importantes nomes do jornalismo brasileiro, como Roberto Muggiati e Nelson Motta.

No ano de 2007, o grupo realizou uma série de shows em cidades como Curitiba, São Paulo e Porto Alegre, além de uma série de apresentações fechadas para empresas. Seu primeiro disco foi lançado no Japão pelo selo Rip Curl Recordings e, no mesmo país, as músicas "Do It Again" e "Angel Eyes" foram lançadas na coletânea Idee Ensemble nº 1, da famosa cadeia de lojas de móveis japonesas Idee. Na Itália, a música "Black Coffee" está na coletânea Chill Out 3, lançada pelo Gruppo Editoriale L’Espresso, um dos mais importantes daquele país.

O Delicatessen nasceu da vontade que o publicitário e aficionado por música Beto Callage tinha de produzir um disco que combinasse o estilo cool e intimista das cantoras de jazz dos anos 50 com a simplicidade refinada da bossa nova. O encontro com o violonista Carlos Badia foi o primeiro passo, seguido da descoberta de Ana Kruger, uma cantora que, até então, cantava jingles e covers de pop rock. Para Beto, Ana reúne “delicadeza, timbre, doçura, timing, e uma persona pronta para cantar jazz, mesmo sem nunca ter cantado”. Primeiro com Edu Martins e depois com o consagrado Nico Bueno (baixo) e Mano Gomes (bateria) completaram o quarteto.

Delicatessen surgia, somando a experiência de três excelentes músicos e uma cantora de grande potencial. A partir daí, decidiram tudo o que queriam e o que não queriam e o resultado surgiu: um trabalho sem afetações, sem pretensão, sem virtuosismo, leve, radicalmente simples e delicado. Segundo Badia: “a simplicidade refinada que buscamos desde o início vingou em um trabalho consistente” .

O pesquisador Carlos Moura resume de outra maneira: “Nas minhas andanças em busca da depuração da era mais cool do jazz, vejam só, descubro que instrumentistas e uma cantora (e que cantora!) gaúchos retomaram os trilhos finos do som west coast, banhando-o com a batida brasileira da bossa nova, hoje universal. Parece fácil. Não é!” Entusiasmado, o pesquisador traça um paralelo entre a jovem cantora e grandes divas da canção americana: ”Ana retoma doçuras & malícias daquela era: o mel de Beverly Kenney, a manha de Anita O’Day, o dengo de Lucy Ann Polk, o rouquinho de Doris Day. Transporta tudo, com elegância e leveza, para o doce balanço da bossa nova, a filha mais dileta do jazz”.

Nos shows, que contam com a participação especial de New (piano), o quarteto recria doze standards do jazz de nomes como Duke Ellington, Burke & Webster, George & Ira Gershwin e Ray Noble, entre outros. Clássicos como "Angel Eyes", "In A Mellow Tone", "Black Coffe", "In A Sentimental Mood", "The Very Thought Of You", "Do It Again" e "The Touch Of Your Lips", além de duas composições de Carlos Badia e Beto Callage, "Todos Os Dias" e "Setembro", únicas cantadas em português. O grupo mostra também novos arranjos para 04 standards da música americana, que vêm se somar ao repertório que tem feito tanto sucesso.

Depois do grande sucesso do primeiro CD, Jazz + Bossa, que levou o grupo a vender mais de 20 mil discos no Brasil e no Japão e fazer inúmeros shows de Belém a Porto Alegre, sempre com ótimas críticas, o grupo volta com o segundo é ainda melhor CD My Baby Just Cares For Me, em que mantém o seu estilo intimista e refinado, buscando sua inspiração na fonte das canções americanas e recriando os standards do jazz com a delicadeza e a simplicidade da bossa nova.

Fugindo das obviedades, o repertório do novo CD inclui canções menos conhecidas e menos gravadas, como "My Melancholy Baby", composta em 1911, "Be Carefull It`s My Heart" e "Why Don`t You Do Right", combina clássicos como "You`ve changed", "My Foolish Heart" e "My Baby Just Care For Me", lança novidades como "Mickey", da jovem cantora de jazz canadense Diane Nalini e, como no primeiro CD, apresenta mais duas composições dos produtores do grupo, Beto Callage e Carlos Badia, as canções "Amores Musicais" e "Delicatessen".

Este novo trabalho do grupo teve lançamento simultâneo no Japão (também pela Gravadora Rip Curl Records) e com um bônus exclusivo para o mercado japonês: a faixa "Única Canção" composta por Callage e Badia.

DISCOGRAFIA

Jazz + Bossa (2006)
My Baby Just Cares For Me (2008)


CONTATOS

www.brancoproducoes.com
branco@brancoproducoes.com e
eduardoelias@brancoproducoes.com
(51) 3231.4142


Os cd's para download:

Jazz + Bossa (2006)













01 - Angel Eyes
02 - In a mellow tone
03 - Black coffe
04 - In a sentimental mood
05 - You're getting to be a habit with me
06 - The very thought of you
07 - Do it again
08 - I fall in love too eaily
09 - I love the way you're breaking my heart
10 - That's all
11 - The touch of your lips
12 - I'm through with love
13 - Todos os dias
14 - Setembro





My Baby Just Cares For Me (2008)













01 - Don't Be That Way
02 - Mickey
03 - He's Funny That Way
04 - My Melancholy Baby
05 - Be Careful, It's My Heart
06 - My Baby Just Cares For Me
07 - You've Changed
08 - Why Don't You Do Right
09 - How Long Has This Been Going On
10 - My Foolish Heart
11 - Delicatessen
12 - Amores Musicais




Lux Interior - Morre mais uma lenda!

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Lux Interior (pseudônimo de Erick Lee Purkhiser), vocalista da banda punk The Cramps, morreu aos 62 anos na manhã desta quarta-feira (4 de fevereiro) no Glendale Memorial Hospital em Nova York, devido a problemas cardíacos pré-existentes, segundo um porta-voz da banda.

Interior (que tirou seu pseudônimo de um classificado de automóveis) montou a banda na década de 1970 ao lado de sua esposa, a guitarrista Poison Ivy (pseudônimo de Kristy Marlana Wallace). Em Nova York, participaram da cena punk que se desenvolveu em clubes como o CBGB e a partir de grupos como os Ramones e o Television.

Influenciados por rockabilly e por filmes “B”, os Cramps foram os pioneiros no estilo psychobilly. Além do rockabilly, a banda misturava diversos estilos, como blues, garage rock e surf music, e influenciou artistas tão diferentes quanto Jesus & Mary Chain e John Spencer Blues Explosion, passando por Black Lips e Reverend Horton Heat, entre outros.

Sua mistura de rockabilly com punk rock logo ganhou o nome de "Psychobilly", embalado ainda mais pelas letras das músicas que falavam sobre zumbis, monstros, seres de outros planetas, rock'n'roll e garotas usando biquini com metralhadoras nas mãos.

Entre os diversos clássicos da banda estão "Can Your Pussy Do the Dog?", "Human Fly", "I Was A Teenage Werewolf" e é claro "Bikini Girls With Machine Guns". Lux deixa a sua esposa Poison Ivy, da qual ele era praticamente inseparável.

Infelizmente a banda nunca se apresentou por aqui.

Em breve a discografia completa dessa banda impar, que sou fã desde "gurizinho"...

Adeus mestre....







Bidê Ou Balde - Ideologia

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RamonR