Jupiter Apple - Calling All Bands!

Gravação do DVD 3X Rock

Três bandas de rock formadas no Rio Grande do Sul em períodos diferentes.

Os Replicantes da geração 80 e da explosão do rock nacional.

Acústicos e Valvulados dos anos 90 e da consolidação da cena sulista.

Identidade, da nova geração dos anos 2000 e a revitalização do rock.

Com esta concepção, essas três bandas se uniram pra gerar um registro histórico: um DVD ao vivo. Três décadas em apenas uma noite. O local escolhido foi o clássico bar Opinião em Porto Alegre, uma referência de grandes espetáculos. Este projeto é mais uma realização da Marquise 51 Produtora.


Serviço:

Gravação do DVD 3x Rock

Bandas: Acústicos & Valvulados, Os Replicantes e Identidade.

Dia 13/01/2011 – quinta-feira

Local: Bar Opinião – POA/RS

Ingressos: R$ 20 antecipados
Marquise 51 : Av.Cristóvão Colombo, 51- Porto Alegre
Casa da Traça: Av. Independência, 450- Porto Alegre

R$ 30 na hora.

NEW!!!! Damn Laser Vampires


Gustavo Telles e Os Escolhidos - (2010) Do Seu Amor, Primeiro é Você Quem Precisa


Integrante da Pata de Elefante reúne amigos e grava disco de canções de amor. O baterista da banda de rock instrumental Pata de Elefante, Gustavo Telles solta a voz e mostra suas composições em seu primeiro álbum solo. Um disco de canções de amor encharcado de folk rock e country rock.

"Do Seu Amor, Primeiro é Você Quem Precisa" é um disco de canções de amor, encharcado de folk rock e country rock. Em 12 músicas, o amor é abordado sob diferentes perspectivas.

Para dar às canções o que elas necessitavam, Gustavo Telles reuniu um time de amigos, o que garante o clima de celebração. Os Escolhidos são Maurício Chaise, Jerônimo “Bocudo” Lima, Alexandre "Papel" Loureiro, Luciano Leães e Márcio Petracco (integrantes dos Locomotores), Daniel Mossmann e Gabriel Guedes (Pata de Elefante), Luciano Albo (Tenente Cascavel), Maurício Nader (Hard Working Band e Sinuca de Bico, Diego Garcia (ex-Trem 27) e Diego Lopes (Acústicos & Valvulados).

O disco foi gravado por Vicente Guedes no Estúdio IAPI, em Porto Alegre, mixado e masterizado por Thomas Dreher no Estúdio Dreher e produzido por Vicente Guedes e Gustavo Telles. Beto Santos assina o design gráfico e Danilo Christidis as fotos e a concepção artística.

Download pela TRAMA VIRTUAL:








El Chaco - Good For Today

Vitor Ramil - (2010) Délibáb

Não é todo dia que aparece um artista brasileiro com o conceito de seu trabalho tão bem definido na cabeça como o cantor, compositor e escritor gaúcho Vitor Ramil, que acaba de chegar ao seu oitavo disco com Délibáb. A princípio, o nome do novo trabalho parece resultado do mesmo jogo de palavras que batizou seu último romance, Satolep (2008) – Pelotas, cidade onde nasceu, escrito de trás para frente. Mas não: a palavra húngara tem origem na junção de déli (do Sul) e báb (ilusão), cujo significado é miragem. Uma imagem que se perde no horizonte. O repertório é composto por 12 milongas escritas por ele para poemas do argentino Jorge Luis Borges e do gaúcho João da Cunha Vargas.

“Gosto muito de ler enciclopédias velhas. Estava mexendo numa delas aqui em casa, Nosso universo maravilhoso, que casualmente tem texto do argentino Ernesto Sábato, e nela encontrei a palavra e a descrição de délibáb. Aproveitei essa ideia no meu livro Satolep e, quando fui gravar o disco, me dei conta de que o que eu estava fazendo era muito parecido com o que fez o meu personagem no livro, um fotógrafo que viajou o mundo e volta da Hungria trazendo a foto de um délibáb. Era uma trajetória semelhante da minha parte: ir à Argentina e voltar de lá trazendo milongas que são milongas de outras milongas. Aí começa toda uma ideia de espelhismo muito forte”, explica Vitor.

O artista pinçou seis poemas do livro Para las seis cuerdas, de Borges (1899-1986), bem como foram seis os escritos que escolheu da obra de Vargas, homem do campo nascido na cidade de Alegrete e que não tinha o hábito de registrar o que criava – familiares e amigos costumavam fazê-lo. “Musiquei dois poetas que existiram, mas ao mesmo tempo esse disco tem uma dimensão ficcional muito grande, a começar pela própria poesia deles, que fala de coisas reais e, muitas vezes, ficcionais. O motivo do délibáb é esse: ver algo no horizonte que não está necessariamente lá, é imaginação, é projeção. Há vários jogos de espelho nesse trabalho”, completa.

Sua atração pelas milongas não é de agora e também faz tempo que começou a musicar poemas – inclusive os de Borges. Por exemplo: Milonga de Manuel Flores, incluída em Délibáb, foi o primeiro poema do argentino musicado por Vitor, quando tinha 19 anos – hoje tem 47.

Ao todo, fez música para oito escritos de Borges, seis das quais incluídas no disco. “Sabia que alguns haviam sido musicados pelo Piazzolla e esses eu não musicaria”, diz. Do mesmo autor, trouxe para o repertório Milonga de albornoz, Milonga de los morenos (participação de Caetano Veloso), Milonga de dos hermanos, Un cuchilo en el norte e Milonga para los orientales.

Já Vargas (1900-1980) é seu “conhecido” desde o disco Ramilonga (1997), quando musicou e gravou a poesia Gaudério. Desta vez Vitor escolheu seis poemas: Chimarrão, Mango, Tapera, Deixando o pago, Pé de espora e Pingo à soga. “Na metade dos anos 1990, um amigo me presenteou com um livro dele. Nem conhecia seus poemas e hoje já musiquei quase toda a obra dele”, conta. O interesse foi tanto que o artista foi visitar as terras que pertenceram à família de Vargas e levou consigo os filhos do poeta, que não conheciam o lugar. “Visitando os lugares, dei consistência ao trabalho, pois as milongas envolvem muita história e cultura. Foi fundamental”, observa.

MILONGA No que diz respeito à parte de Borges, esse esforço se traduziu na opção por gravar quase todo o disco em Buenos Aires, onde o escritor nasceu. “Por mais que me vire bem no espanhol, outra coisa é cantar e entender o sentido de algumas coisas. Há uma música que começa assim: ‘Allá por el Maldonado, que hoy corre escondido y ciego’. Quando estava lá, descobri que na rua em que eu ia para o estúdio corre o rio Maldonado, que foi canalizado. Parte das histórias do Borges e toda sua mitologia fui destrinchando ao longo das gravações”, afirma.

Além disso, o único músico que o acompanha no disco é de lá, o violonista Carlos Moscardini. Anos atrás, Vitor decidiu procurá-lo depois de ouvir um disco do músico. “Ele é assombroso, muito sutil e tira som maravilhoso do instrumento. Toco violão de aço, incomum nas milongas, e ele, de náilon. A soma ficou bem interessante”, elogia. Só recentemente, quando o gaúcho se preparava para um show em Porto Alegre, convidou o argentino para dividir o palco. A química entre os dois se fez evidente quando tocaram milongas de Borges e assim o público teve a chance de conferir antecipadamente o que viria a ser Délibáb.





O délibáb do Vitor, e o meu

Você sabe o que é Délibáb? Eu também não sabia…até Vitor Ramil escolher esse nome para seu novo disco em parceria com o músico argentino Carlos Moscardini.

O repertório, totalmente de milongas, foi apresentado na capital portenha na semana passada (durante o projeto Expreso Porto Alegre em Buenos Aires), e é uma pequena jóia dos pampas.

Reúne músicas compostas por Vitor a partir dos poemas do argentino Jorge Luis Borges, publicados originalmente no livro Para las seis cuerdas, e dos versos do brasileiro João da Cunha Vargas, registradas na voz do poeta em fitas cassete, e posteriormente publicadas em seu único livro, Deixando o Pago.

Ramil destaca que guardadas as imensas diferenças entre as vidas e as obras dos dois autores, “suas imagens se projetam nitidamente no horizonte de um sul mítico, tocando-se em determinados pontos”.

Ambos foram homens de memória prodigiosa.

“A memória de Borges, poeta culto, é celebre, abarcava sua poesia, conferências e versos de outros autores, em mais de um idioma. A memória de Vargas, poeta popular, guardava sua poesia, já que ele não costumava escrever seus versos. Borges escreveu sobre o gaúcho. Vargas foi o próprio gaúcho”, diz.

Por outro lado, enquanto os versos de Borges são pródigos em facas, “peleias”, sangue e morte, os de Vargas são mais doces, mais amorosos, mais melancólicos.

Vitor conta que as marcas de cada um são tão fortes que se refletiram nitidamente nas músicas que ele compôs. Assim, as milongas para os versos de Borges são em geral mais clássicas, épicas ou rítmicas, fiéis à afinação tradicional do violão. Para Vargas são mais próximas da música brasileira, líricas e sentimentais.

Ramil namora as milongas desde cedo. “Elas me emocionam”, diz. Compôs a primeira aos 17 anos, Semeadura, gravada por Mercades Sosa com o nome de Siembra. Em seguida, aos 19 anos, gravou Milonga de Manuel Flores, de Borges, mas em português. Três anos depois, musicou Gaudério, de Vargas.

De lá para cá não parou mais. Tem hoje musicado sete poemas do livro de Borges e quase toda a obra de Vargas, que é pequena.

Moscardini, a outra ponta do disco, é um profundo conhecedor da musica argentina dita de raiz e é um “sujeito pampeano”, como classifica Vitor. O trabalho dos dois pertence à mesma querência, se completam, se justificam. Isso é claro.

Ambos se deliciam com a possibilidade de que Borges e Vargas tivessem se visto um dia, mesmo que de longe.

Os poetas estiveram fisicamente próximos, sem saber, evidentemente, quando Borges passou uma temporada na estância Las Nubes, em Salto Oriental. Vargas vivia a alguns quilômetros dali, em Alegrete, no Rio Grande do Sul. E os dois fariam 110 anos (Borges em 2009 e Vargas este ano).

“Não teriam eles pelas suas andanças em campos extensos naquela zona de fronteira entre Uruguai e Brasil avistado os vultos um do outro ao longe, nem que fosse como um délibáb", pergunta Ramil.

Poderia escrever muito mais sobre o disco e a entrevista, e contar que não é a primeira vez que Borges é musicado, que Piazzolla e Troilo possuem suas interpretações, que Caetano terá participação especial em Milonga de los Morenos, e que a foto da capa do disco foi feita do alto do Kavanagh, prédio emblemático da capital portenha.

Mas prefiro encerrar dizendo que ter uma “charla” com Ramil e Moscardini, dois músicos que admiro muitíssimo, em pleno coração de Buenos Aires, e falar de milonga, de frio, de Borges, de Sul, de espelhismos e planícies e horizontes foi, isso sim, o “meu” délibáb. Mistura de babar e de delícia.


Gisele Teixeira é jornalista. Trabalhou em Porto Alegre, Recife e Brasília. Recentemente, mudou-se de mala, cuia e coração para Buenos Aires, de onde mantém o blog Aquí me quedo, com impressões e descobrimentos sobre a capital portenha.





DIVIRTA-SE:

Vitor Ramil - (2010) Délibáb











01. Milonga De Albornoz
02. Chimarrão
03. Milonga De Los Morenos
04. Mango
05. Milonga De Los Hermanos
06. Tapera
07. Un Cuchillo En El Norte
08. Deixando O Pago
09. Milonga De Manuel Flores
10. Pe De Espora
11. Milonga Para Los Orientales
12. Pingo A Soga

TNT - Eu To Na Mão - 1992 (com Flavio Basso)

PIN UP SHOW


Nesta quinta-feira, dia 28 de outubro, é a última noite do Projeto Gloss 2010 !


Entrem para a LISTA AMIGA ( R$ 10,00 ), mandando email para : alexandrascotti@yahoo.com.br

O evento começa PONTUALMENTE às 20h30 com o PIN UP SHOW e em seguida a apresentação das cantoras e convidados especiais.

Confiram a programação no flyer e as fotos dos shows do dia 14 de outubro, marcada por grandes shows e muita diversão!

Um beijo e espero vocês por lá!
ALEXANDRA SCOTTI


COBERTURA DO DIA 14 DE OUTUBRO
fotos de CRIS LUSTOSA, nossa fótógrafa oficial do Projeto GLOSS !
com a poeta MARIA REZENDE , presença linda e apaixonada pelas palavras !


Presença super especial de TITA LIMA , que tocou sozinha no seu " ONE WOMEN SHOW " , lançando o novo cd Possibilidades.


Banda LES POPS : inaugurando o nosso momento GLOSS for MEN : figurino, salto alto e repertório dedicado às mulheres!


ESTRELA BLANCO: com apenas 19 anos: o futuro da música começa no GLOSS


LIDOKA, nossa eterna musa das FRENÉTICAS !!
" ...na nossa festa vale tudo, vale ser alguém como eu, como você !!! "


A super performática e elettrizante banda DONA JOANA !!


PIN UP SHOW , em parceria com o guitarrista Pedro Limão, na abertura do evento!


Minhas queridas produtoras do GLOSS ; CAROL RHEINHEIMER
e RÔ MILANI : amigas e parceiras do Gloss! Obrigada !!



Scotti Produções
www.alexandrascotti.com.br
www.myspace.com/alexandrascotticantora
www.myspace.com/coquetelcult
www.myspace.com/pinupshow

Projeto Beatles' 69



Na seqüência iniciada com os projetos “Beatles ‘68” (3 CDs, 2008), “Beatles ‘69” (3 CDs, 2009), do selo Discobertas, é mais uma obra de Marcelo Fróes um dos mais experientes e bem informados produtores do mercado fonográfico atual. Com extensa folha de serviços prestados para diversos artistas e gravadoras nacionais, há dois anos lançou sua própria gravadora, a Discobertas. Beatlemaníaco do primeiro escalão, já traduziu livros de George Martin, trouxe o velho produtor ao Brasil e até já descobriu uma música inédita de John Lennon!

O ano de 1969 foi extremamente produtivo para os Beatles. Se as relações pessoais entre John, Paul, George e Ringo estavam em cacos, musicalmente os quatro se mantinham cconectados. O álbum Abbey Road foi o último gravado e o penúltimo a chegar às lojas (Let It Be, feito antes, saiu em 1970. Resgatam todas as canções criadas pelos Fab Four naquele ano ou temas resgatados por eles à época, todos interpretados por grupos e solistas brasileiros, num total de 63 registros.

O primeiro volume da trilogia de revisitações ao repertório dos Beatles de 1969, é Get Back – De Volta Aos Beatles, celebrando os 40 anos da última safra de canções dos fab four. O disco traz gravações exclusivas em inglês com nomes como Jota Quest, Capital Inicial, Leoni & Leo Jaime, Biquíni Cavadão, Rodrigo Santos, Wanderléa, Ivan Lins, Danni Carlos, Ultraje a Rigor, Raimundo Fagner, Maria Gadu, Filhos da Judith, Vitor Araújo, BossaCucaNova e muitos outros. Grandes sucessos, belas canções e até material inédito - gravado pela primeiríssima vez em disco!

Neste CD estão canções criadas pelos Beatles naquele ano e temas antigos resgatados. O repertório tem, entre outros, Get Back, Two Of Us, Across The Universe, Let It Be, I’ve Got a Feeling, The Long And Winding Road, For You Blue e All Things Must Pass.

O segundo CD, O Outro Lado da Abbey Road, reúne material criado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr para seus primeiros projetos solo ou para outros artistas, com alguma coisa sendo aproveitada pelo quarteto como The Ballad Of John & Yoko (aqui com o Front). Entre os temas Penina (com Aggeu Marques), Every Night (Kleiton & Kledir), Goodbye (Érika Martins), Another Day (Zé Ramalho), Oh My Love (Esmérya Bvlgari), Isn’t It a Pity (Hevelyn Costa) e Behind That Locked Door (com Sérgio Reis retornando ás origens cantando em inglês).

O terceiro CD, Abbey Road Revisited, traz todas as canções do álbum Abbey Road, na ordem original. Entre élas Come Together (Detonautas Roque Clube), Something (Flávio Venturini & Aggeu Marques), Oh! Darling (Roberto Frejat), Here Comes The Sun (Joyce), Because (Aretha Marcos), You Never Give Me Your Money (Marjorie Estiano & Mu Carvalho) e Mean Mr. Mustard (João Donato & Paula Morelembaum). Mas a cereja do bolo é mesmo o dueto cibernético de Elis Regina e Milton Nascimento em Golden Slumbers/Carry That Weight. Explicando> em 1971 a cantora gravou as duas canções dos Beatles. Para o projeto de 40 anos de Abbey Road foi utilizada a voz de Elis e acrescentada a de Milton. O resultado é, no mínimo, emocionante.

Cada CD traz detalhado texto explicativo assinado por Marcelo Fróes. Trabalho de fôlego e qualidade, que terá lançamentos oficiais no Rio (segunda, 28 de setembro, 19 horas, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon) e São Paulo (segunda, 5 de outubro, 19 horas, na Fnac Paulista), ambos com a presença do idealizador e de músicos participantes do projeto.


Vol 01 - GET BACK - De volta aos Beatles













01 – Get Back – Jota Quest
02 – Don’t Let Me Down – Capital Inicial
03 – Two Of Us – Leoni & Leo Jaime
04 – Dig a Pony – Biquini Cavadão
05 – Across The Universe – Rodrigo Santos
06 – I Me Mine – Tinta Preta com Wanderléa
07 – Dig It – Astronauta Pingüim
08 – Let It Be – Ivan Lins
09 – Maggie Mae – Operação Tequila
10 – I’ve Got a Feeling – Danni Carlos
11 – One After 909 – Ultraje a Rigor
12 – The Long and Winding Road – Raimundo Fagner
13 – For You Blue – Nenê Benvenuti
14 – Teddy Boy – Paula Marchesini
15 – All Things Must Pass – Mu Carvalho
16 – Wah Wah – Tortú com Sérgio Dias
17 – Let It Down – Maria Gadú
18 – Hear Me Lord – Manfred com Carmem Manfredini
19 – Suzy Parker – Filhos da Judith – INÉDITA
20 – Paul’s Piano Intro – Vitor Araújo - INÉDITA
21 – You Know My Name (Look Up The Number) - BossaCucaNova





VOL 02 - O outro lado da Abbey Road













01 – The Ballad of John and Yoko - Front
02 – Old Brown Shoe – Twiggy
03 – How D’You Do – Mallu Magalhães - INÉDITA
04 – Penina – Aggeu Marques - INÉDITA
05 – Every Night – Kleiton & Kledir
06 – Goodbye – Érika Martins
07 – Hot As Sun - Surfadelica
08 – I Lost My Little Girl – Lafayette & Os Tremendões
09 – Fancy My Chances With You – Doidivinas - INÉDITA
10 – Because I Know You Love Me So – Canastra - INÉDITA
11 – Another Day – Zé Ramalho
12 – The Back Seat Of My Car - Aerocirco
13 – Oh My Love – Esmérya Bvlgari
14 – Gimme Some Truth – Holic’s
15 – I Found Out – Sãomer Zwadomit
16 – Isn’t It A Pity – Hevelyn Costa
17 – Behind That Locked Door – Sérgio Reis
18 – Woman Don’t You Cry For Me - Elegia
19 – Beautiful Girl – Emmerson Nogueira
20 – I Live For You - Tantra
21 – Taking a Trip To Carolina – Fuzzcas - INÉDITA





VOL 03 - Abbey Road Revisited













01 – Come Together - Detonautas
02 – Something – Flávio Venturini & Aggeu Marques
03 – Maxwell’s Silver Hammer - Profiterolis
04 – Oh! Darling – Frejat
05 – Octopus’s Garden - Forfun
06 – I Want You (She’s So Heavy) – Carmem Manfredini
07 – Here Comes The Sun - Joyce
08 – Because - Aretha
09 – You Never Give Me Your Money – Mu Carvalho com Marjorie Estiano
10 – Sun King – Pochete Set com Vanusa
11 – Mean Mr. Mustard – João Donato com Paula Morelenbaum
12 – Polythene Pam - Autoramas
13 – She Came In Through The Bathroom Window – Pouca Vogal
14 – Golden Slumbers – Elis Regina & Milton Nascimento
15 – Carry That Weight – Elis Regina & Milton Nascimento
16 – The End – Milton Nascimento
17 – Her Majesty – Silvia Machete
18 – Suicide – Twiggy - INÉDITA 19 – Come and Get It – Reino Fungi
20 – Cold Turkey - Matanza
21 – Give Peace a Chance – Daniel Latorre Organ Trio






Direção artística & produção executiva: Marcelo Fróes
Projeto gráfico: Crama Design Estratégico
Masterização: Ricardo Carvalheira

Acústicos & Valvulados - O Truque Já Aconteceu

Pegadas - Bebeto Alves e Sombrero Luminoso

Luis Vagner

Gaúcho de Bagé, Luiz Vagner Dutra Lopes nasceu em uma família musical. Filho de mãe índia, seu pai, Vicente Lopes, era músico da orquestra Copacabana Serenaders, que usava o nome artístico Sarará, e seu avô, além de fotógrafo e pastor, era flautista. Bem cedo começou a conviver com artistas em cidades da região.

Aos dez anos, já tocava bateria e violão. O que no entanto foi marcante para sua escalada musical foi a descoberta do rock, ao ver o filme "Rock Around The Clock" ("No Balanço das Horas" na versão Tupiniquim), um dos marcos do estilo no Brasil. Começou a compor algumas músicas.

Em 1963, mudou-se para Porto Alegre e neste mesmo ano, junto com Luiz Ernani, Valdir, Jacks e Edson da Rosa, formou o conjunto The Jetsons. O grupo apresentava-se em reuniões dançantes e acompanhava os cantores que por lá apareciam, começaram no progama "Parque Infantil" de Waldemar Garcia, na TV Gaúcha até que em 1966, a banda migrou para São Paulo e se transformou na banda Os Brasas.

Da formação original dos Jetsons, ficaram apenas Edson da Rosa e Luís Vagner, contando com mais dois integrantes: Anires Marcos e Franco Scornovacca (que chegou a gravar um disco de samba-rock em 1978 e hoje é produtor e empresário musical, além de pai do trio de irmãos KLB).

A banda contava com um repertório próprio, tendo Luís Vagner e Tom Gomes (seu mais constante parceiro nessa época) como principais compositores. Gravam um compacto e continuam suas participações em programas de televisão como o famoso "O Bom", apresentado por Eduardo Araújo e produzido por Carlos Imperial na extinta TV Excelsior e integraram a Banda Jovem do Maestro Peruzzi.

Em 1968 sai o único LP, lançado pela Continental/Musicolor e inédito em CD. Um disco de rock, com pitadas de psicodelia, algumas baladas românticas e letras alegres. como Os Brasas, com mais dois membros: Franco, Anires Marcos e Edson.

Nesse período, o cantor e compositor carioca Demétrius gravou a canção "Magoei seu coração", primeiro registro em disco de uma música de Luís Vagner. Nesse mesmo ano, o cantor niteroiense Ronnie Von grava a música Sílvia, 20 horas domingo, de autoria de Luís Vagner e Tom Gomes.

Em 1969, com o fim dos Brasas, Luís Vagner começou então a trabalhar em estúdios como músico e produtor. Participou de alguns álbuns (como o disco da banda de soul Os Diagonais, de onde saiu o cantor e compositor paraibano Cassiano) e suas músicas foram gravadas por artistas como o cantor carioca Wilson Simonal e os irmãos vocais do Trio Esperança.

Em 1971, participou do disco "Vida e obra de Johnny McCartney", do cantor e guitarrista potiguar Gileno (ex-parceiro de Lílian Knapp, na famosa dupla jovem-guardista Leno e Lílian), disco que viria a ser o primeiro gravado em 8 canais no Brasil. Luis grava seu primeiro compacto com as músicas “Viagem para o Sul” e “Moro no Fim da Rua”, esta gravada também por Wilson Simonal e Trio Esperança.

Em 1972, compõs uma de suas mais marcantes canções, "Como?", gravada pela primeira vez pelo cantor e compositor pernambucano Paulo Diniz e posteriormente por muitos cantores brasileiros, entre eles o compositor e violonista paulistano de samba-rock Bebeto.

Em 1973, escreveu mais uma música que faria um grande sucesso: trata-se de "Camisa 10", parceria com o compositor carioca Hélio Matheus, lançada pelo sambista santista Luiz Américo, que se tornou um hino futebolístico, graças à performance da Seleção Brasileira de Futebol daquele ano.

Em 1974, gravou seu primeiro disco, "Simples", e iniciou uma fusão de ritmos e gêneros musicais que o acompanhavam desde criança. Nesse disco, o samba-rock "Só que deram zero pro Bedeu" (homenagem a Jorge Moacir da Silva, o Bedeu, compositor gaúcho que forneceria muitos sucessos a Bebeto) repercute bem dentro do cenário de música negra no Brasil. Esse álbum, assim como alguns outros, é 100% autoral. Ainda em 1974, participou do disco "1990 - Projeto SalvaTerra", do cantor e compositor carioca Erasmo Carlos, tocando viola na música "A experiência".

Em 1975, grava o disco "Cousas e Lousas", que está fora de catálogo. Nesse mesmo ano, compõe com Bebeto "Segura a Nega", que fez parte do álbum de estréia do violonista paulistano e foi redescoberta por DJs e grupos de samba-rock do século 21. Paulo Diniz gravou "As Estradas", mais uma parceria com Tom Gomes.

Em 1976, gravou o disco "Luís Vagner", que ficou conhecido como "Guitarreiro", em virtude do sucesso da música que abre o disco, uma autobiografia. Nesse período, era conhecido como "gaúcho guitarreiro", alcunha que o acompanha até hoje. Continuou trilhando o caminho da fusão musical, tendo inclusive influências da chula, da guarânia e do reggae, esse último ritmo que o segue de forma mais marcante até hoje.

Em 1978, participa do disco de Franco Scornovacca como guitarrista e tem a sua música "Guitarreiro" regravada nesse álbum. E compõe "Se Quiser Chorar por Mim" e "Gandaia" com o cantor e compositor mineiro Wando, músicas registradas no disco "Gosto de Maçã", de Wando. Ainda em 1978, sua composição "Guria" integra a trilha sonora da novela da Rede Globo "Dancin' Days".

Em 1979, gravou seu disco "Fusão das Raças", um trabalho de linguagem mais pop, mas também voltado para a diversidade musical. Além da inclusão de "Guria" (com participação vocal do cantor e compositor Paulinho Camargo), gravou pela primeira vez "Como?" e fez leitura inusitada de "Garota de Ipanema", do maestro e compositor Tom Jobim e do poeta e letrista Vinícius de Moraes.

Em 1981, foi homenageado pelo cantor e compositor carioca Jorge Ben, com quem conviveu durante a época da Jovem Guarda. A música "Luís Vagner Guitarreiro" consta do álbum "Bem Vinda Amizade". Os sambas "Embrulheira" e "Como?" e foram gravados por Bebeto em seu disco homônimo.

Em 1982, gravou o disco "Pelo Amor do Povo Novo" e participa do festival de MPB da Shell com o samba "Crioulo Glorificado", de Jorge Ben.

Em 1983, no festival de Jazz de Nice, subiu no palco pra dar canja com o BB King. Quem emprestou a guitarra foi o Jonhn Skotfield, guitarrista da banda de Miles Davis.

Em 1986, lançou seu primeiro disco ao vivo "O Som da Negadinha", com regravações de seus sucessos.

Em 1988, gravou o disco "Conscientização",produzido por Mauro Pinheiro, um disco de reggae que contém entre outras a música "Oi". Ainda em 88, se junta a Toni Tornado, Lady Zu, Carlinhos Trumpete e Tony Bizarro para gravar o disco-manifesto "Alma Negra".

Em 1989, após a realização de uma tournee pelo sul do Brasil, em lançamento do disco "Conscientização", boicotado pela gravadora Copacabana, que não mandou o disco para as lojas, ele e o produtor e amigo Mauro Pinheiro a convite do amigo leal e percussionista Luiz Carlos de Paula, resolvem fazer uma viagem a França e lá gravam "Cilada" junto com a Banda Amigos Leais. Esse trabalho não foi lançado no Brasil. O trabalho foi gravado em duas etapas. A primeira, ao vivo no "Jazz à Vienne", um dos maiores festivais musicais da França, e a segunda em um estúdio na periferia de Paris chamado John Lennon.

De 1989 a 1991, músico e produtor se instalam na cidade de Vaux Sur Senne, uma pequena vila distante 40 km de Paris. Com uma base montada na pequena ilha, se associam à jornalista francesa Michéle Pelé e iniciam uma fase de muitos shows pela França.

Voltando ao Brasil em 1992, estréia um show no Aeroanta onde recebe a Banda The Wailers. Realiza uma série de shows por praças publicas em São Paulo e inicia a produção de "Vai Dizer Que não me Viu ...", lançado em 1994 pelo selo independente DAAZ finalizando mais um ciclo muito produtivo de sua carreira.

Luis Vagner volta a uma antiga parceria com o produtor Nilton Ribeiro e grava pela Paradoxx "Brasil Afrosulrealista",com a presença constante do reggae e "Swingante" onde retorna ao "Samba Rock".

Tem músicas gravadas por Luis Américo (“Camisa 10”), Sílvio Brito (“Espelho Mágico”), Wando (“Se Quiser Chorar por Mim”), Ronnie Von (“Silvia, Vinte Horas, Domingo”), Adriana (“Justo Nesta Noite”), Eliana Pittman (“Vou Pular Neste Carnaval”), Paulo Diniz (“Como?”), Bebeto (“Segura a Nega”), além de Lady Zu, Tony Tornado, entre outros. O guitarrista continua se apresentando pelo Brasil em shows.

Em 2001, com a volta do samba-rock ao cenário musical, conseguiu nova projeção e se apresentou em diversas casas em São Paulo e Porto Alegre. Nessas ocasiões, foi freqüente a participação especial da banda paulistana Clube do Balanço, que teve em seu disco de estréia três músicas do guitarreiro (que participou inclusive da gravação do disco): "Saudade de Jackson do Pandeiro" (com Bedeu), "Trilha Guitarreira" (com o guitarrista e compositor paulistano Marco Mattoli, líder da banda) e "Segura a Nêga" (com Bebeto). Na faixa "Falso Amor", de Bedeu, divide vocais com Mattoli.

Em 2002, gravou com os conterrâneos do Ultramen, banda que mistura rock, reggae, rap e outros estilos.

Atualmente, mora em São Paulo e continua na ativa, como cantor, compositor e músico.


CURIOSIDADES

A música "Como?" vendeu mais de 5 Milhões de cópias, entre várias regravações o Albúm de Paulo Diniz aonde esta gravado "Como?" vende até hoje 60 mil cópias por ano, há mais de vinte anos. Foi Baixista da Banda do Zé Pretinho, e diz a lenda que roubava a cena.

Sim! seus dreads são de verdade, e faz 25 anos que ele os cultiva.

Ganhou uma guitarra Fender Stratocaster do Odair José (sim! o autor de "Pare de tomar a pilula"!) que ficou encantado quando viu o Vagner tocando, Na época ele usava uma guitarra caseira. Foi sua guitarra favorita até um roadie esquece-la ela num táxi, em Porto Alegre. Foi então que ele ganhou uma Ibanez Les Paul do Jorge Ben, que ele tem até hoje.

Morou nos anos 70 no Solar da Fossa, Rio de Janeiro, condomínio aonde moravam vários artistas. Foi lá que conheceu e conviveu com Tim Maia, Hildon, Cassiano, Paulo Diniz, MPB4, Gal Costa, Darlene Glória entre outros.

Na época da Jovem Guarda, quando estavam em turnê em Porto Alegre, Erasmo Carlos e Vanderléia subiram o morro (Parthenon) pra conhecer uma banda local que era famosa por ter um grande guitarrista. Eram os Jetsons, e o guitarrista, Luis Vagner.

Luis Vagner sempre foi um apaixonado por futebol. Jogou, na juventude, na categoria infanto-juvenil do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e, em 1989, após a morte do amigo Branca di Neve, embarcou para a França, onde jogou, aos 42 anos por um clube da Terceira Divisão daquele país, o Vaux Sur Senne. Após essa experiência internacional, retornou ao Brasil e retomou sua produção musical.


Discografia

* Simples (1974)
* Cousas e Lousas (1975)
* Luis Vagner (1976)
* Fusão de Raças (1979)
* Pelo Amor do Povo Novo (1982)
* O som da Negadinha - ao vivo (1986)
* Conscientização (1988)
* Cilada (1990)
* Vai Dizer Que Não Me Viu (1995)
* Swingante (2004)
* Brasil AfroSulRealista (2005)


A seguir, os álbuns para download:

(1974) Simples













01 - Chula Louca
02 - Olha o Pedágio
03 - Ah! Se Eu Soubesses
04 - Você Já Viu Né
05 - Tic - Toc
06 - Nas "Planices" Muitas Luas de Paz
07 - Só Que Deram Zero Pro Bedeu
08 - Por Uma Mulher do Signo de Touro "Desengano"
09 - "Nega Véia"
10 - Eu Queria Ir Pro Céu






(1975) Cousas e Lousas

INDISPONÍVEL



(1976) Luis Vagner













01 - Guitarreiro
02 - Lá no Partenon
03 - Sufoco
04 - Corcoveia
05 - Cobra criada
06 - Camponesa
07 - Frescura de uma mulher
08 - Estás loca de linda Rita
09 - Queres o que ô?
10 - Tesourão






(1979) Fusão de Raças













01 - Fusão das raças [Pro planeta melhorar]
02 - Só pra renascer
03 - Rockeira
04 - Como
05 - Neguinha boa [A boa e o trouxa]
06 - Cabreragem dos peixes
07 - Medicado por Deus
08 - Fazer molho é na cozinha
09 - O amor é mais lindo
10 - Garota de Ipanema
11 - Entendida
12 - Guria






(1982) Pelo Amor do Povo Novo













01 - Papai chegou Mamãe
02 - Oia Iaiá o seu Ioiô
03 - Crioulo glorificado
04 - Duro sem love sem nada
05 - Crioular (Milonga Yé)
06 - Anjo
07 - Vitória de amar
08 - Lava alma
09 - Gostosa
10 - Minha alma pura
11 - Tomazo menino mestiço






(1986) O som da Negadinha - ao vivo













01 - Não negai
02 - Olhos vermelhos
03 - Mamãe Africa
04 - Homem assim não
05 - Homem rasta
06 - Calipso colapso
07 - Skuliba






(1988) Conscientização













01 - Oi
02 - Tudo normal
03 - Ela não me quer mais
04 - Uf
05 - Burrice
06 - Negona
07 - Toquem blues [Só Que Tem Um Toc]
08 - Tramandaí
09 - Conscientização
10 - Objeto alado
11 - Você sabe que eu te amo






(1990) Cilada













01 - Vou pular nesse carnaval (Luis Vagner-Tom Gomes)
02 - Cilada (Luis Vagner-helio Matheus)
03 - Só que deram zero pro Bedeu (Luis Vagner)
04 - Onde bate fica (Luis Vagner-Wando)
05 - Na ponta da sandália (Luis Vagner)
06 - Segura a nega [Cutuca] (Luis Vagner)
07 - Tem que ter luz prá clarear






(1995) Vai Dizer Que Não Me Viu













01 - Feijoada
02 - Abuzzy Wzzy
03 - Mano véio blues
04 - Olho da rua
05 - Onda brava
06 - Alma gêmea
07 - Veneno
08 - Apareça
09 - Prisioneiro
10 - Socorro
11 - Força
12 - Oração






(2004) Swingante













01 - Guitarreiro
02 - Só Que Deram Zero Pro Bedeu
03 - Embrulheira
04 - Segura a Nega
05 - Vou Pular Nesse Carnaval
06 - Negona
07 - Cobra Criada
08 - Onde Bate Fica
09 - Esse Papo é Com Você
10 - De Saudade
11 - Dr. Swing
12 - Saudade do Jackson do Pandeiro
13 - Abuzzy y Wzzy






(2005) Brasil AfroSulRealista













01 - Sedusom
02 - Ta Limpo
03 - Sabor Tropical
04 - Dr. Swing
05 - Que Coisa Mais Querida
06 - E Tudo Contigo
07 - Negros Do Sul
08 - Gente Simples
09 - Pedra Que Nao Lasca
10 - Rola Na Ginga
11 - Sonhei Com Voce
12 - Por Do Sol
13 - Vivo Querendo Te Amar
14 - Deusa
15 - Balaka Do Meleca
16 - Vamos Fazer Som
17 - Felicidade E A Nossa Amizadae

INDISPONÍVEL

 
RamonR